
Prefeitura prepara cursos para 9 mil trabalhadores
O anúncio feito pelo prefeito Amazonino Mendes, no dia 20 de outubro passado, de que a Prefeitura de Manaus vai oferecer nove mil vagas em cursos profissionalizantes, já começou a ser concretizado. A Secretaria Municipal de Trabalho e Desenvolvimento Social (Semtrad) está realizando levantamentos e estudos de mercado para identificar os segmentos econômicos em que há maior demanda e qual o perfil dos profissionais desejados, assim como está buscando os recursos necessários para implantar, já no início de 2011, os primeiros cursos.
Na quinta-feira (4) o titular da Semtrad, secretário Vital Melo, informou que a prefeitura está buscando recursos junto ao governo federal para implantar um programa permanente voltado para a qualificação de trabalhadores. “Estamos estudando as necessidades do comércio, indústria, construção civil e serviços. Os trabalhadores receberão aulas presenciais e à distância, com equipamentos disponibilizados em salas de aulas em locais como shoppings, indústria e comércio. Tudo isso para facilitar ao trabalhador o acesso e um custo mínimo na busca pela qualificação”, explicou o secretário.
A informação foi divulgada ao mesmo tempo em que uma turma de 776 trabalhadores recebia a certificação de conclusão do Curso de Qualificação Profissional do Plano Nacional de Qualificação (Planteq). Em 2010, a Prefeitura já ofereceu mais de 1800 vagas e a previsão é oferecer mais mil novas vagas em cursos profissionalizantes pelo Planteq ainda este ano. Este programa utiliza recursos do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e tem parcerias com o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), o Sindicato dos Metalúrgicos do Estado do Amazonas e o Instituto de Educação Profissional (IEP) para oferecer 21 cursos, entre eles os de arrumadeira e camareira, informática avançada, cuidador de idosos, costureira, soldador e marceneiro, divididos em 38 turmas de 20 alunos.
Os cursos tiveram duração média de 200 horas, realizadas no período de 3 de agosto a 8 de outubro, para diferentes perfis como jovens, trabalhadores rurais, autônomos, desempregados, da construção civil, mulheres provedoras, além de beneficiários de outros programas assistenciais.
Um dos destaques desta edição dos cursos de formação profissionalizantes foi o baixo índice de evasão – em torno de 5% - comparado inclusive com a meta contratual do MTE que é de 10% do número de inscritos. Segundo a organização esta dedicação em concluir a qualificação deriva dos métodos e da abrangência dos conteúdos. “As aulas incluem noções de cidadania, meio ambiente, empreendedorismo, relação interpessoal e matemática básica em todas as grades”, apontou Adilson de Carvalho, presidente do IEP.
Pelo discurso dos concludentes isso significa, além da qualificação atual, uma expectativa melhor também para o futuro. “Eu terminei o inglês básico já me preparando para o mercado de trabalho da copa de 2014, que vai exigir de certeza um idioma a mais”, disse Juliana Ferreira, 20, técnica de rádio e TV.
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Reportagem: Lívia Nadjanara
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